terça-feira, 30 de dezembro de 2008

A família Fontana nas raízes de Joanópolis



O pai de marido tem um sítio lá em Joanópolis. Aliás, preciso mesmo falar sobre o pai e a mãe de marido, poi eles são o casal que todos deviam conhecer para tentar ser igual. Conta seu Zezinho (que adora contar seus "causos") que o avô dele era dono de grande parte da terra da cidade, viviam todos numa casa grande com assoalho de madeira que rangia o dia todo com as crianças correndo pela casa. Cada filho que casava, construia uma casinha lá no rancho mesmo, assim a família crescia e os filhos ficavam sempre reunidos. Nenhum se metia na vida do outro e a mãe deixava de ter autoridade sobre o filho que casou, assim não tinham grandes conflitos e todos viviam sempre bem. Quando queriam comer algo diferente (porque eles plantavam e criavam galinhas, inclusive as partes da galinha eram divididas entre os filhos pela mãe, que dava a cada um, um pedaço suculento e um de ossos), matavam um leitão e comiam com a família toda reunida, e o que sobrava, era dividido depois com os vizinhos, que faziam o mesmo quando tinham sobras. Bonito é ouvir seu Zezinho contando e ver pinguinhos caindo dos seus olhos.
Depois de algum tempo, Joanópolis precisou de uma represa grande, e a Prefeitura comprou (por bem menos do que valia) grande parte das terras da família para que as águas invadissem todo espaço. Sem opção a família vendeu a maior parte, mas ainda assim sobraram alguns pedacinhos que foram depois repartidos entre os filhos, que repartiram com seus filhos, e assim seu Zezinho ainda tem o seu ranchinho. Mas ele preferiu mudar-se para outra cidade, onde o emprego era melhor, e a família teria mais conforto. Agora Joanópolis é sinônimo de descanso.
Pai e mãe de marido estão por aqui, mas com os costumes de lá! Eles conseguem reunir a família toda (cerca de 40 a 50 pessoas entre filhos, noras e genros, netos e agregados e agora um bisnetinho) todos os sábados na sua pequena casa com varanda de frente para a calçada, onde os carros tomam a rua e os vizinhos perguntam porque tem festa toda semana...


Estivemos lá no final de semana, todos os filhos da mãe, netos da mãe e agregados como nomearam. É incrível a união e respeito de todo mundo. Tivemos que acampar pos a casinha ficou pequena pra tanta gente, dormiram até na varanda que foi fechada com lona.



No passeio à cidadezinha, fomos a cachoeiras, reservas e cidades vizinhas.

Fui numa destilaria super bonitinha em Extrema, divisa de Minas.




Acabei saindo de lá com um doce de leite pois sou avessa às bebidas.



Cachoeiras


Nosso quarto!


É de pessoas como eles que a gente precisa. Só o amor é capaz de melhorar o mundo. Só o amor...


4 comentários:

Ruiva disse...

Querida, eu ando numa vibe estranha esse final de ano. Acredite, normalmente não sou assim.
De todo jeito... Queria agradecer suas palavras lá no blog. Me fizeram bem, realmente. Me fizeram ver, apesar de tudo o que está acontecendo, que nada dessas coisas pode mudar a minha essência, quem eu sou de verdade. Nunca fui uma menina igual as outras. Em qualquer sentido que você pense. Isso incomodava um pouco na adolescência, mas aprendi a conviver com esse sentimento. Mas tem me incomodado agora. Talvez por isso esteja assim, nessa vibe. Tem horas em que eu só preciso ser igual. Passar despercebida entre os demais.
Pelo visto, isso não vai acontecer. É melhor reaprender a viver com isso, certo?
:)
Kika, desejo a você um ano na medida certa. Nem de mais, nem de menos. Que haja chuva, para que você valorize o sol; que acha lágrima, para que você sorria depois; que haja briga, para poder fazer as pazes, e que haja amor pra recomeçar.

Beijos infinitos e ruivos.

Cadinho RoCo disse...

Mas participar de momento asim é maravilhoso. Daí o que conclui a publicação com muita pertinência. Sem amor tem jeito não.
Cadinho RoCo

Nile e Richard disse...

Olá amiga.Venho te fazer uma visitinha.
Gostei da história da família reunida,Acho muito bonito a família que conserva sus filhos netos....
Desejo á voce um feliz 2009.bjtos.Nile.

Cadinho RoCo disse...

Se o dia começou começo novo navegar.
Cadinho RoCo